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Traficante ligado ao PCC ofereceu R$ 500 mil para prefeito no RN renunciar e dar cargo à vice, sua irmã


Marcelo Oliveira, prefeito morto em João Dias (Foto: Redes Sociais)

Em 2020, durante a campanha para prefeito da cidade de João Dias, no Rio Grande do Norte, o então candidato Francisco Damião de Oliveira, conhecido como Marcelo, teria negociado sua renúncia, caso fosse eleito.

Francisco Deusamor Jácome, condenado por tráfico internacional e ligado a Marcola, o líder do PCC, teria oferecido R$ 500 mil para que ele deixasse para a então candidata a vice na chapa, Damária Jácome, irmã de Deusamor.

“A gente fazendo um acordo desse com você aí, é uma coisa que dá para você se remediar pro resto da vida. Você vai sair de boa. Porque ‘230’ eu dei para você pagar as suas contas. E agora eu vou lhe dar mais R$ 500 mil. Pense por esse lado. É muito dinheiro”, diz Deusamor em um áudio.

A chapa do Progressistas saiu vitoriosa naquele ano. E seis meses depois da posse, Marcelo renunciou ao cargo, deixando a prefeitura nas mãos de Damária.

Em seu discurso de posse, ela agradeceu aos irmãos. “Dedico esse dia aos meus sete irmãos, Francisco, Maria José, Samuel, Leidiane, Romeu e, de uma maneira mais especial ainda, aos meus dois irmãos Deusamor e Leidjan”, declarou.

Segundo a polícia, mesmo antes da renúncia de Marcelo, os traficantes do PCC, Deusamor e Leidjan, seriam os verdadeiros gestores do município, como indica a transcrição de um discurso em que Damária afirma que os irmãos tinham idealizado os quatro anos da administração.

No entanto, a gestão de Damária não durou muito. Em 2022, ela perdeu o cargo depois que uma decisão da Justiça revogou a renúncia e reconduziu Marcelo ao comando da prefeitura. “Marcelo dizia que ele era ameaçado pelos irmãos da Damária”, afirma o delegado Alex Freire.

Fonte: Fantástico 

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