Estimular a troca de conhecimentos, o intercâmbio cultural e científico e expandir os ambientes institucionais internacionais no Brasil: esses são alguns dos objetivos do programa Move La América, idealizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Com início em 2024, o programa recebeu 1.423 mestres e doutores de países da América Latina e do Caribe em 26 estados brasileiros.
O Instituto Santos Dumont (ISD), localizado em Macaíba, foi uma dessas, dando as boas vindas a seis pesquisadores. Angie Prada, Sergio Arguello, Mariana Imperatori, Maria del Carmen Mascioli e Raúl Pérez foram os selecionados para realizarem parte de suas pesquisas de pós-graduação no Instituto. Além disso, o boliviano Andres Ocampo também veio ao Brasil durante o mesmo período, através do programa de laboratórios abertos do ISD.
Conheça os intercambistas
A colombiana Angie Prada é médica pela Universidade de Santander (Udes) e residente em pediatria pela mesma instituição. Tem como principais interesses de pesquisa e atuação o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), distúrbios de sono, eletrofisiologia e matrizes para implante. “Durante os próximos meses, espero consolidar e aprofundar minhas habilidades na elaboração e interpretação sobre matrizes do cérebro, principalmente em contextos clínicos relacionados ao neurodesenvolvimento”, relata a pesquisadora.
Maria del Carmen Mascioli, também natural da Argentina, é veterinária pela Universidade Nacional do Centro da Província de Buenos Aires. Hoje doutoranda, trabalha no ISD junto ao professor pesquisador Edgard Morya, investigando o vínculo eletrofisiológico entre seres humanos e cavalos em Terapias Assistidas com Equinos (TAE) por meio do Eletroencefalograma (EEG). “Por meio do trabalho multidisciplinar e colaborativo, espero alcançar crescimento profissional e pessoal e que este intercâmbio com o ISD continue fortalecendo os laços entre Brasil e Argentina”, reforça.
Mariana Imperatori é licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Favaloro, em Buenos Aires, na Argentina e atualmente cursa o doutorado em Ciências Biológicas, na área de Neurociências, pela Universidade de Buenos Aires. No ISD, participa de experimentos com a técnica de optogenética, que permite avaliar projeções neurais. “Espero me aprofundar em novas técnicas que permitam obter respostas mais específicas para o meu doutorado. É muito importante poder compartilhar o dia a dia com profissionais de diferentes disciplinas”, pontua.
O cubano Raúl Samón Pérez veio de Santiago de Cuba ao Brasil, para trabalhar com o desenvolvimento de jogos sérios para reabilitação e criação de interfaces cérebro-computador no ISD. Engenheiro na área de Automação, atualmente cursa Mestrado em Automação. “Neste período, espero conseguir ajudar a aumentar a eficácia da reabilitação robótica em pacientes com lesão neurológica grave. Este estágio de pesquisa me permitirá fazer um intercâmbio cultural com outros estudantes brasileiros e de diversas nacionalidades, além de promover a cultura cubana dentro do instituto”, relata.
Natural da Colômbia, Sergio Arguello é engenheiro eletrônico e cursa o mestrado em Bioinformática da Universidade Nacional da Colômbia, além de atuar em uma instituição de saúde com o desenvolvimento de tecnologias aplicadas à saúde. “Este intercâmbio é uma oportunidade única por estar em um centro tão especializado em neurociência, onde tenho a chance de compartilhar com profissionais de múltiplas áreas altamente especializados nos temas do cérebro”, considera o pesquisador.
Incentivo à pesquisa
Além dos cinco pesquisadores selecionados pelo programa Move La América, o boliviano Andres Ocampo também está visitando Macaíba, através do programa de laboratórios interdisciplinares abertos do ISD, que abre as portas para cientistas de todo o mundo que desejem utilizar a infraestrutura e equipamentos do Instituto para pesquisas cooperativas.
Estudante de Engenharia Biomédica na Universidade Católica Boliviana San Pablo, tem como principal área de atuação a interface cérebro-máquina e está trabalhando no desenvolvimento de um sistema para aplicar estimulação optogenética. “Espero aprender diretamente com pesquisadores experientes e contribuir de forma significativa para os projetos do ISD. Também desejo fortalecer laços de colaboração entre o Instituto e iniciativas de neurotecnologia na Bolívia”, diz Ocampo.
Instituto Santos Dumont (ISD) – Assessoria de Comunicação
Redirecionando…
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