A lula-colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni), provavelmente a maior espécie conhecida desse animal, parece ter saído de uma obra de ficção, mas, na realidade, ela é muito real. Porém, o bicho vive envolto por mistério por ser bastante elusivo — ele nunca havia sido flagrado vivo em seu habitat. Até agora.
Uma equipe de pesquisadores conseguiu captar imagens de uma jovem lula-colossal a 600 metros de profundidade, próxima da ilha Sandwich do Sul, no sul do oceano Atlântico. Para isso, eles usaram um pequeno submarino operado remotamente chamado SuBastian.
Como a lula-colossal foi descoberta?
- A primeira identificação de uma lula-colossal aconteceu em 1925;
- Cientistas encontraram partes de seus tentáculos na barriga de uma baleia;
- O tamanho dos tentáculos causou furor na comunidade científica;
- Décadas depois, somente em 1981, um espécime completo foi encontrado;
- O maior indivíduo já encontrado pesava quase 500 kg e está exposto no museu Te Papa Tongarewa, na Nova Zelândia.

Como a pesquisa encontrou a lula-colossal?
A descoberta da lula-colossal viva se deu durante uma expedição de 35 dias realizada pelo Schmidt Ocean Institute no último mês de março. Apesar de adultos chegarem a ter até 6 metros de comprimento, a jovem que foi registrada tinha apenas cerca de 30 cm.
“É emocionante ver a primeira filmagem in situ de uma lula-colossal jovem e pensar que eles não fazem ideia da existência de humanos nos faz mais humildes”, disse a Dra. Kat Bolstad, bióloga de cefalópodes da Universidade de Tecnologia de Auckland. “Por 100 anos, nós as encontramos principalmente como presas em estômagos de baleias e aves marinhas e como predadores de peixes-marinhos capturados”, ela explicou.
As imagens vão servir como guia para que cientistas compreendam melhor o comportamento da lula-colossal, mas já sabemos que elas, quando mais jovens, possuem o corpo transparente e vão ficando mais opacas com o tempo.
“Felizmente, captamos imagens de alta resolução dessa criatura o suficiente para permitir que especialistas, que não estavam no navio, identificassem a espécie”, concluiu a diretora-executiva do Schmidt Ocean Institute, a Dra. Jyotika Virmani.
Redirecionando…
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