O Rio Grande do Norte tinha, neste mês de maio, cerca de 500 pretendentes na fila da adoção no estado e cerca de 50 crianças disponíveis para serem adotadas, segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
De acordo com o TJRN, a média anual de adoções por ano no estado também fica na casa das 50. O número de pretendentes é dez vezes maior.
Apesar disso, muitas famílias permanecem firmes ao longo do processo em busca da adoção, que possibilita que as crianças ganhem um lar e que muitas mulheres também se tornem mães.
Para muitas destas famílias, o Dia das Mães, comemorado neste domingo (11), ganhou um significado ainda mais especial. Além disso, o mês de maio é dedicado à conscientização sobre a adoção, um gesto de amor que transforma vidas.
A analista administrativa Isis Reis, que adotou José Lucas Reis, de 5 anos de idade, há cerca de 3 anos, contou que mudou a vida depois da chegada do filho.
“Minha vida era uma, embora hoje a gente nem lembre mais como era a vida antes dele, porque hoje é tudo por ele pra ele, tudo em função dele. Quando a gente fala assim: ‘Ser mãe é padecer no paraíso’. É isso. A gente padece no paraíso. É uma verdade”, contou.
Em casa, o menino sempre soube que foi adotado e acolhido pela família.
“Eu não venho da barriga da minha mãe. Minha mãe não me queria da barrriga. Ela me queria do coração. O que importa é que eu nasci do coração dela. Isso é muito importante pra mim, pro meu pai, pra minha mãe”, disse José Lucas.
Para concluir todo o processo e conseguir a adoção, Isis Reis teve uma espera de cinco longos anos para realizar o sonho da adoção.
Para Isis, a chegada do filho mudou também o Dia das Mães para ela, tornando uma data especial.
“Tenho 22 anos que eu não tenho mais minha mãe. Então por muito tempo foi uma data que era muito delicada para mim. Tanto fazer aniversário quanto o Dia das Mães. Não tinha comemoração, era bem pra baixo. Mas desde que José chegou é outro nível de alegria, comemoração”.
Saiba mais aqui.
g1 RN
Redirecionando…