Quase dois anos após a Netflix passar a cobrar pelo compartilhamento de senhas, agora a Max parece estar seguindo pelo mesmo caminho. A plataforma de streaming da Warner Bros. Discovery anunciou nesta quarta-feira (23) que implementará uma taxa adicional de US$ 7,99 por mês (equivale a R$ 45,63, na cotação atual) para cada usuário que acessar a conta de fora da residência principal do assinante.
A medida, denominada “Extra Member Add-On”, permitirá que os assinantes adicionem um acesso extra à sua conta. Com isso, o convidado poderá acessar a plataforma com credenciais próprias e em um único dispositivo por vez, sem precisar do login na conta primária.
Para facilitar a transição, o streaming oferecerá uma opção de transferência de perfil, permitindo que os membros extras mantenham seu histórico de visualização, recomendações e configurações pessoais na nova conta.
“O recurso Membro Extra e a Transferência de Perfil são dois avanços importantes da Max, pensados para oferecer aos espectadores uma nova forma de aproveitar nosso conteúdo de classe mundial com um excelente custo-benefício, além de proporcionar aos assinantes mais flexibilidade na gestão de suas contas”, disse JB Perrette, CEO e presidente de streaming global e jogos da Warner Bros. Discovery.
Por enquanto, a mudança só foi anunciada nos Estados Unidos e apenas para assinantes diretos da Max – deixando de fora aqueles que acessam o serviço por meio de pacotes combinados com outras plataformas. Ainda não foi divulgada qualquer informação sobre a chegada do recurso no Brasil.
Vale lembrar também que a empresa não descarta o aumento de preços dos planos já existentes. Durante a teleconferência de resultados da Max no terceiro trimestre de 2024, o diretor financeiro da Warner Bros. Discovery, Gunnar Wiedenfels, explicou que “a ‘natureza premium’ do serviço deixa uma boa margem para o encarecimento”.
Tendência de mercado
A Netflix já usa este modelo de Membro Extra desde 2023, quando passou a cobrar taxa extra de R$ 12,90 para contas adicionais, afetando diretamente o compartilhamento de senhas entre usuários que moram em residências diferentes. Na época, a novidade causou revolta entre os assinantes, que debateram formas de boicote do streaming nas redes sociais.
Em 2024, porém, a empresa fechou o ano com recorde de assinantes e receita bem acima do esperado. A plataforma atingiu o número histórico de 301,6 milhões de assinantes, quase o dobro previsto entre os analistas. O lucro líquido chegou a US$ 1,87 bilhão.
Outro serviço que seguiu o mesmo caminho foi o Disney+, que, após encerrar o Star+, passou a restringir o uso do streaming para pessoas que usam a mesma conta, mas não estão na mesma residência.
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Redirecionando…
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