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GeForce RTX 5080 vale a pena? Veja review, testes e benchmarks com a placa de vídeo


No início do ano, a Nvidia movimentou novamente a indústria do hardware com o lançamento da poderosa GeForce RTX 5090, a GPU doméstica mais rápida do mundo. Contudo, por conta dos preços avassaladores, até mesmo os entusiastas do PC geralmente vão atrás de outro modelo cobiçado: a GeForce RTX 5080.

Nos últimos dias eu pude testar a GeForce RTX 5080 Founders Edition, que apesar de muita polêmica e críticas recentes, é inegavelmente uma placa de vídeo potente. Contudo, além da clara boa performance, essa GPU sofre com uma falta de evolução notável em relação à sua antecessora e não empolga tanto no aspecto geracional.

Design e construção

A Nvidia nos enviou uma unidade da GeForce RTX 5080 Founders Edition (FE), ou seja, o modelo referência fabricado pela própria empresa. Já adianto que não, a versão Founders não é e nem será vendida oficialmente no Brasil, segundo múltiplas falas dos representantes da empresa no país.

Quem quiser colocar as mãos nessa GPU precisará adquirir modelos de parceiras, como Gigabyte, Asus, Zotac, MSI, Inno3D, Palit, etc. Isso é realmente uma pena, já que a RTX 5080 FE é uma monstruosidade arquitetônica criada pela Nvidia — no melhor sentido possível.

Nvidia se afasta de designs robustos demais e abraça uma estética mais sutil na nova geração (Imagem: Felipe Vidal/Voxel)

Se as versões anteriores da linha FE já eram super legais, as RTX 50 catapultam o brilhantismo para outro nível. A empresa manteve o mesmo acabamento prateado e preto, mas de uma maneira muito mais sutil e minimalista, além de diminuir algumas dimensões consideravelmente.

  • RTX 4080 SUPER FE: 31 cm (Com) x 14 cm (L) x 6,1 cm (A);
    RTX 5080 SUPER FE: 30,4 cm (Com) x 13,7 cm (L) x 4 cm (A);

Mesmo com as dimensões menores, o modelo Founders Edition é coberto por liga metálica e plástico de ótima qualidade, que não dá indícios de fragilidade — somente de algumas marcas de dedo. Chama a atenção o quão fina é essa GPU, já que ela ocupa somente dois slots no gabinete sem problemas, e com isso pode ser inserida em cases pequenos.

O que mais me surpreendeu foi o peso. A GeForce RTX 5080 FE é bem pesadinha e por mais que não seja o exemplar mais parrudo do mercado, talvez seja bom utilizar aqueles apoios de GPU para não correr o risco do PCB ficar porto com o tempo, embora eu não ache isso que isso acontecerá com tanta facilidade.

Parte traseira da RTX 5080
Modelo Founders Edition é o mais indicado para uma montagem mais sóbria (Imagem: Felipe Vidal/Voxel)

O modelo utiliza duas ventoinhas para realizar o resfriamento na parte frontal, e possui um belo conjunto de aletas na traseira para auxiliar na dissipação, que é ótima. Como não poderia faltar, há uma singela luz branca que enfeita a placa e dá um toque bem charmoso ao produto.

Alvo de muitas polêmicas, o conector 12VHPWR está de volta, ou quase isso. A Nvidia atualizou o conector para ser mais seguro, embora alguns usuários estejam reclamando de conectores derretidos em GPUs como a RTX 5090. Uma das mudanças realizadas foi o posicionamento dessa conexão, que agora opera de forma angulada na lateral da placa para melhorar o encaixe.

A arquitetura Blackwell

Com o lançamento da série RTX 50 em janeiro, a Nvidia introduziu finalmente a esperada arquitetura Blackwell em produtos para uso doméstico. Inicialmente lançada para aceleradores de IA da empresa há quase um ano, a Blackwell é uma arquitetura que foca quase que inteiramente em inteligência artificial, aprendizado de máquina, etc.

Essa tecnologia é basicamente unânime no segmento de data centers como a mais poderosa atualmente, mas a portabilidade da arquitetura para as GeForce RTX 50 sofre algumas críticas. A exceção fica com a GeForce RTX 5090, que é um chip completíssimo com tudo — ou quase tudo — que esse conjunto de recursos tem a oferecer.

Slide da arquitetura Blackwell da Nvidia
Geração Blackwell foca quase que completamente em fluxos de trabalho que envolvem redes neurais (Imagem: Nvidia)

Para a RTX 5080, a Nvidia equipou essa placa de vídeo com o chip GB203 fabricado na litografia de 4 nanômetros FinFET da TSMC, mas que a Nvidia chama carinhosamente de 5 nanômetros. Em outras palavras, a Nvidia manteve o mesmo processo de fabricação da geração passada, um movimento que pode explicar alguns resultados ao longo desta análise.

Partindo para as especificações da RTX 5080 FE em si, esse produto chega com 10.752 núcleos CUDA, ou seja, a unidade primordial de núcleos das GPUs da Nvidia. Esse número é 50% inferior à contagem de núcleos da RTX 5090 (21.760) e somente 5% maior que os 10.240 núcleos da RTX 4080 SUPER, sua antecessora.

GPU RTX 5090 RTX 5080 RTX 4080 SUPER
Arquitetura Blackwell 2.0 Blackwell 2.0 Ada Lovelace
Chip GB202 GB203 AD103
Processo de Fabricação 5 nm (TSMC) 5 nm (TSMC) 5 nm (TSMC)
CUDA Cores 21.760 10.752 10.240
TMUs 680 336 320
ROPs 176 112 112
RT Cores 170 84 80
Tensor Cores 680 336 320
SMs 170 84 80
Frequência Base 2,01 GHz 2,30 GHz 2,29 GHz
Frequência Boost 2,41 GHz 2,62 GHz 2,55 GHz
Capacidade / Tipo de Memória 32 GB GDDR7 16 GB GDDR7 16 GB GDDR6X
Largura de Banda da Memória 1.792 GB/s 960 GB/s 736,3 GB/s
Interface de Memória 512-bit 256-bit 256-bit
Clock da Memória 28 Gbps 30 Gbps 23 Gbps
TGP 575 W 360 W 320 W
Conector de Energia 12V-2×6 12V-2×6 1x 16-pin
Data de Lançamento 30 de janeiro de 2025 30 de janeiro de 2025 8 de janeiro de 2024
Preço de Lançamento R$ 19.999 R$ 9.999 R$ 7.699

Um aumento de 5% entre gerações não é exatamente tão empolgante, mas em trocas de arquitetura sempre há um conjunto de tecnologias para alavancar o desempenho. Outros aspectos, como TMUs, ROPs, Tensor Cores e RT Cores também aumentaram timidamente, conforme observado na tabela acima.

Contudo, há uma mudança extremamente importante nas RTX 50: a chegada do GDDR7. Com a GeForce RTX 5080 e os demais exemplares da linha, a Nvidia deixou a tecnologia GDDR6X de lado e inseriu memórias recentes no protocolo GDDR7, que permitem mais velocidade no carregamento de dados, como texturas em alta resolução.

Porém, a empresa manteve os mesmos 16 GB da geração passada, mas que possuem melhorias. Agora, a largura de banda total fica perto de 1 TB/s, representando um aumento considerável frente à sua irmã menor.

Setup de testes

Antes de entrar nos benchmarks, é preciso comentar sobre o nosso setup de testes. A GeForce RTX 5080 Founders Edition foi testada com os seguintes componentes:

PC de testes do Voxel
PC de testes do Voxel para a análise (Imagem: Felipe Vidal/Voxel)

Além disso, todos os games foram testados em qualidade máxima para entender até onde essa GPU pode levar o jogador. Inclusive, os benchmarks em jogos foram realizados somente em 4K, já que esse é um modelo estritamente pensado para essa resolução.

Benchmarks sintéticos

Começando pelos testes sintéticos, a RTX 5080 FE catapulta resultados altos, como já era de se esperar. No Steel Nomad, um benchmark focado em máquinas entusiastas, fez quase o dobro de pontos em comparação à RTX 4070 SUPER e mostra que sim, a 5080 é uma placa de vídeo bem potente.

No Port Royal, a GPU alavanca uma boa numeração nesse teste totalmente pautado em Ray Tracing, e não surpreende. Desde a introdução dessa tecnologia, em 2018, a Nvidia domina o cenário da iluminação realista e aparece no topo dos gráficos, embora a recente geração Radeon RX 9070 esteja reduzindo essa disparidade.

O alto desempenho em Ray Tracing ocorre graças à implementação da 4ª geração dos RT cores na placa. Esses núcleos trazem a tecnologia de Mega Geometria à GPU, que consegue aumentar a leitura de objetos com altas quantidades de polígonos afetados com o traçamento de raios, aumentando o nível de detalhe na cena e melhorando o desempenho.

Outro teste complexo, como o Time Spy Extreme, mostra uma pontuação alta e mais de 50% superior contra a RTX 4070 SUPER. É óbvio dizer que a RTX 4070S não é a melhor GPU para estar neste comparativo, mas é atualmente a GPU que temos à nossa disposição e futuramente outras placas de vídeo serão adicionadas ao gráfico.

O Cinebench é um teste que eu gosto de adicionar aos gráficos, mas por algum motivo não foi possível realizar o benchmark, por um erro de compatibilidade. No futuro, esse teste também será adicionado em nossa base de dados – caso funcione.

Testes profissionais

Partindo para a sessão dos benchmarks profissionais, testei dois softwares muito populares para a testagem de hardware com o Blender e o SpecWorkstation. Ambos os benchmarks tiveram pontuações bem altas, mas como é a primeira vez que adiciono essa etapa nas análises, comentar isoladamente o desempenho da RTX 5080 Founders Edition é uma tarefa chata demais — afinal, na competição com ela mesma, já temos uma vencedora.

Testes em 4K

Finalmente partindo para os testes em jogos, a GeForce RTX 5080 Founders Edition mostra muita potência na resolução 4K, como já era esperado. O modelo tem o poder de segurar mais de 60 FPS na maioria esmagadora dos games, com leves exceções, como Alan Wake 2.

O game da Remedy Entertainment, fica mais na faixa dos 50 quadros por segundo e é algo entendível pelo nível de complexidade que apresenta. Mesmo assim, para uma placa de vídeo desse calibre e preço, manter a média em 60 quadros seria algo bem importante.

Por outro lado, Assassin’s Creed: Shadows, um dos lançamentos mais recentes da indústria, mostra uma boa consistência perto dos 65 FPS. A jogatina é fluida e suave, sem quedas de desempenho por parte da placa de vídeo e condiciona um ritmo muito bom, assim como em Cyberpunk 2077, que alavanca uma taxa de frames ainda maior.

Em Black Myth: Wukong eu pensei que a RTX 5080 enfrentaria um desafio maior, mas a nova GPU da Nvidia passa bem no teste com uma margem confortável. O mesmo ocorre em Red Dead Redemption 2 e seus mais de 100 FPS muito suaves.

Eu ainda realizei um teste no recente The Last of Us: Part II de PC, que embora não entre na nossa bateria contínua de testes, rodou de forma exemplar. Aliás, é válido notar que a RTX 5080 tem capacidade ofensiva suficiente para aguentar basicamente 60 FPS, ou chega bem perto disso, e quando não conseguir realizar o trabalho, basta reduzir um ou outro filtro para atingir o nível de FPS desejado.

Pouca evolução

Embora os resultados sejam inegavelmente bons, como escrevi no início desta análise, é preciso prestar atenção na diferença de desempenho frente à sua antecessora, a GeForce RTX 4080 SUPER. O Voxel tentou receber um modelo desse para realizar o comparativo direto, mas que não chegou a tempo da publicação dessa análise.

Para mensurar a diferença de desempenho entre os modelos, é válido usar a base de dados do TechPowerUp, um dos sites com maior acervo de testagem de placas de vídeo e processador.

Na ocasião, a RTX 5080 é somente 12% mais rápida que a RTX 4080 Super em média. Vale considerar que o site usa uma bateria de testes bem diferente da nossa e com mais jogos testados, portanto, as margens de diferença podem ser maiores.

Gráficos do TechPowerUp sobre a RTX 5080
Até mesmo uma RTX 4070 Ti SUPER não fica tão distante quanto deveria da RTX 5080 (Imagem: TechPowerUp)

A grande questão é que 12% de diferença para uma nova geração é um resultado bem pouco perceptível. Por mais que a RTX 4080S tenha sido lançada há pouco mais de um ano, esse modelo é basicamente uma atualização da RTX 4080 original de 2022 — não bem recebida pelo público.

Considerando que o desempenho das RTX 4080 é basicamente igual, e a 4080 original foi lançada em setembro de 2022, somente 12% de evolução na GeForce RTX 5080 é um número baixo demais. Por mais que haja uma evolução na arquitetura Blackwell frente a Ada Lovelace (RTX 40), a permanência na litografia de 5 nanômetros da TSMC impossibilita que mais avanços sejam realizados.

O fato do chip GB203 da RTX 5080 ter uma contagem muito similar de núcleos CUDA também influencia nessa conta, e aqui as memórias GDDR7 não conseguem fazer a diferença. Novamente, saliento que a performance da placa continua de alto nível, mas não há avanços geracionais notáveis que empolguem em desempenho bruto.

Upscaling e Ray Tracing

Junto ao anúncio das GeForce RTX 50, a Nvidia também anunciou o DLSS 4 (Deep Learning Super Sampling) com o Multi-Frame Generation (MFG). Similar ao Frame Generation (FG) da geração passada, essa tecnologia usa inteligência artificial e aprendizado de máquina para criar quadros intermediários na imagem e aumentar a performance, com a diferença que a nova tecnologia cria até 3 quadros adicionais.

Muito do marketing da Nvidia se apoiou quase que inteiramente na utilização dessa tecnologia, vide a RTX 5070, mas com a RTX 5080 a propaganda foi ligeiramente menor. Meus testes comprovam o quão interessante esse recurso é, mas não podemos nos apoiar apenas nessa tecnologia para mensurar o poder da RTX 5080.

Em Cyberpunk 2077, que oferece múltiplos modos de testagem, a RTX 5080 rodando em 4K no modo equilibrado já consegue quase 100 FPS com auxílio do DLSS ou FSR sem a geração de quadros. O número é bem interessante, mas é sempre possível melhorar ao adicionar algumas tecnologias extra.

Trazendo o Ray Tracing para jogo, que excepcionalmente pesa bastante em Cyberpunk 2077, a GeForce RTX 5080 FAZ ótimos 255 FPS ao utilizar o DLSS e o Multi-Frame Generation em 2x, que cria apenas um quadro virtual na cena. Esse MFG 2X é basicamente o Frame Generation original, portanto não há nada de tão novo no front.

As coisas começam a ficar diferentes quando aplicamos mais camadas no recurso. O MFG em 3X faz a performance subir para 350 quadros, enquanto a iteração completa do MFG em 4X alavanca a taxa de quadros para incríveis 441 FPS, ou seja, um valor 254% maior que no Multi Frame Gen em 2X original.

Os resultados em Alan Wake 2, no qual a GPU sofreu para encarar nativamente a 60 FPS, são assustadoramente altos. O MFG 2X já sobe a taxa de quadros para 134 FPS, enquanto a versão 4X da tecnologia catapulta esses resultados para incríveis 214 FPS.

O próprio MFG 4X com Ray Tracing máximo no game, que talvez seja a melhor e mais pesada aplicação, tem uma média próxima aos 110 FPS. Em outras palavras, a Nvidia criou uma tecnologia deslumbrante para aumentar a taxa de FPS e que sim, funciona muito bem. Contudo, a própria empresa indica que os usuários ativem o recurso em jogatinas que já estão perto de 60 FPS para dar mais suavidade no gameplay — não para ser um recurso mágico.

De fato, é uma tecnologia muito importante e interessante, mas não podemos considerar o desempenho da RTX 5080 ou qualquer outra GPU por meio de recursos auxiliares. O desempenho bruto, sem upscaling, sem IA, e sem machine learning, é o norteador ideal para avaliar um produto.

Consumo e temperatura

Quem esperava uma nova geração com menos consumo energético, acabou se decepcionando. A GeForce RTX 5080 tem um consumo energético de 360W, ou seja, um consumo maior do que os 320W da sua antecessora. Para tanto, a empresa pede que os usuários utilizem uma fonte de, pelo menos, 850W para o sistema funcionar corretamente.

A Nvidia também fez uma leve alteração no conector 12VHPWR, que agora se chama 12V-2×6 e promete acabar com conectores derretidos. De fato, o encaixe parece mais seguro, mas ainda há relatos de usuários que estão sofrendo com o problema, principalmente em modelos da RTX 5090.

Conector da RTX 5080 FE
Conector 12V-2×6 exige mais força para remover e encaixar, portanto é bom prestar atenção (Imagem: Felipe Vidal/Voxel)

Por mais que o consumo de energia tenha realmente aumentado, a Nvidia fez um excelente trabalho na construção da RTX 5080 Founders Edition. O modelo utiliza um sistema de arrefecimento duplo muito eficaz, chamado de Double Flow Through. Esse sistema faz com que boa parte da carcaça seja bem maior que o PCB, e possibilita um fluxo de ar mais gelado para resfriar o chip.

Tanto em consumo quanto em temperatura, meus testes evidenciaram ótimos resultados. O consumo de energia em alta carga ficou somente em 322W, ou seja, abaixo do indicado pela fabricante, e a temperatura máximo bateu nos 73 °C — um resultado excelente para uma placa de vídeo com apenas duas ventoinhas.

Vale a pena comprar a GeForce RTX 5080?

A GeForce RTX 5080 Founders Edition, de olhos fechados, é uma boa placa de vídeo. O modelo aguenta jogatina em 4K sem problemas e, quando há uma exceção abaixo dos 60 FPS, basta fazer algum leve ajuste para conseguir mais suavidade no gameplay.

Sem sombra de dúvidas, essa é a segunda GPU mais poderosa no mercado atualmente, e servirá bem os gamers entusiastas que almejam jogar em 4K, ou mesmo profissionais que precisam de um hardware potente para trabalhar em diversas áreas. O produto, analisado isoladamente, é realmente bom e não adianta dizer o contrário.

Contudo, a GeForce RTX 5080 traz um salto de desempenho muito baixo em relação à RTX 4080/4080 SUPER. Os ganhos em games são baixos e não há motivos para investir nessa placa se o usuário já tem um modelo topo de linha da geração passada.

A GeForce RTX 5080 vale a pena para quem tem uma RTX 2080, uma Radeon RX 6900, ou qualquer outra GPU mais antiga no cenário. Contudo, quem tem uma RTX 3080 Ti, uma Radeon RX 7900 XT/XTX, ou mesmo uma RTX 4090, não precisa da nova GPU da Nvidia. Na melhor das hipóteses, trocar uma RTX 3080 original pela nova placa poderia ser interessante, dependendo do preço.

Por falar em preço, a GeForce RTX 5080 chegou ao Brasil com preço sugerido de R$ 9.999, mas no varejo essa GPU custa mais. Em uma pesquisa rápida nas principais lojas, o modelo mais barato custa R$ 10.399, mas a maioria já parte dos R$ 11.000.

Qualquer lançamento no Brasil chega com preços absurdos e não podemos culpabilizar somente a Nvidia por isso, afinal, a alta do dólar e inflação também contribuem para os aumentos. Contudo, quando olhamos para os estoques da RTX 4080 SUPER zerados, e considerando que era possível achar essa placa por até menos R$ 7.000, o preço da RTX 5080 se torna inviável.

RTX 5080 FE na caixa
A RTX 5080 é um bom produto, mas com preço alto e poucas inovações sensíveis (Imagem: Felipe Vidal/Voxel)

É bem difícil recomendar um produto como a RTX 5080 hoje, já que sua antecessora, que tem uma diferença de performance na casa de 15% e custava quase 50% a menos, não é mais encontrada no mercado. Sim, a RTX 5080 é boa, mas tem poucos ganhos e o preço praticado hoje é alto demais.

Porém, em um cenário que as RTX 4080S e RTX 4090 já desapareceram, a opção é gastar uma bolada em uma RTX 5080 inflacionada, ou aguardar uma natural redução de preço nos próximos meses – ou um aumento, no ritmo que se encontra a economia global.



Tecmundo

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