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EA sugere que seus jogos não devem ficar mais caros, pelo menos por enquanto


A indústria vive um momento de transição no que diz respeito aos preços de jogos e consoles. Nos últimos dias, vimos algumas gigantes do ramo, como PlayStation, Nintendo e Xbox, aumentando consideravelmente os preços de seus produtos e serviços. Embora, aparentemente, isso seja uma forte tendência para os próximos meses e anos, parece que a Electronic Arts não adotará essa estratégia — pelo menos por enquanto.

Durante uma sessão de perguntas e respostas em uma reunião fiscal recente, um dos participantes questionou os executivos da EA sobre como a empresa considera o “poder de precificação” de suas propriedades intelectuais — e se estava considerando “adotar uma abordagem semelhante” a outras empresas do ramo que aumentaram os preços de jogos e consoles.

O CEO da EA, Andrew Wilson, respondeu que os principais objetivos da empresa são garantir que os jogadores aproveitem os jogos que jogam, mas também sintam que estão obtendo valor pelo seu dinheiro.

Wilson explicou que o modelo de negócios da empresa mudou drasticamente na última década. Embora a venda de discos físicos ainda faça parte da operação, ela representa hoje uma fatia bem menor do todo. “Temos preços que abrangem tudo, desde o free-to-play até as edições Deluxe e além”, destacou.

“Não importa se estamos fazendo algo que custa um dólar, ou algo que custa US$ 10, ou algo que custa US$ 100, nosso objetivo é oferecer qualidade incrível e valor para nossa base de jogadores”, justificou o executivo. “E o que descobrimos ao longo do tempo é que, se conseguirmos unir qualidade e valor, nosso negócio será forte, resiliente e continuará crescendo”.

O CFO da EA, Stuart Canfield, afirmou que, até o momento, a empresa não indicava qualquer alteração em sua estratégia atual. “Da perspectiva dos jogos que divulgamos, não refletimos nenhuma mudança”, resumiu.

Quais empresas da indústria aumentaram os valores de seus jogos, consoles e serviços?

Está meio por fora do que vem acontecendo nos últimos dias? Então saiba que as três principais empresas do ramo aumentaram consideravelmente os preços de seus jogos, consoles e serviços. Os detalhes você pode conferir logo abaixo!

Nintendo

No início de abril, a Nintendo finalmente revelou detalhes sobre o Switch 2. A notícia, no entanto, veio acompanhada de um aumento expressivo nos jogos da sua nova geração, que custarão entre R$ 439,90 (US$ 70) e R$ 499,90 (US$ 80) por aqui.

Além disso, certamente, o próprio preço do Switch 2 no Brasil não agradou muito. O console de nova geração terá duas versões: uma comum de R$ 4.499,90 e outra, um bundle com Mario Kart World, de R$ 4.799,90.

PlayStation

Também no início de abril, a Sony decidiu aumentar em quase 30% os preços de todos os níveis de assinatura do PS Plus no Brasil e outros lugares do mundo. Agora, para assinar o plano Deluxe, por exemplo, os membros terão que desembolsar valores que chegam a quase R$ 700 na opção de pagamento anual.

No entanto, na última sexta (02), a gigante japonesa também aumentou consideravelmente os preços de seus jogos. Ghost of Yotei, próximo grande lançamento da casa, será lançado com versões de R$ 399,90 e R$ 449,90 — bem mais caro que o tradicional R$ 350 dos últimos meses.

Xbox

Por fim, nem a Microsoft passou batida. Na última quinta (01), a gigante norte-americana anunciou uma série de aumentos nos preços de consoles, jogos e acessórios da linha Xbox em todo o mundo. 

Enquanto os jogos subiram de preço e agora custam US$ 80, os consoles Xbox Series X e S também tiveram um aumento considerável. O Series S foi de US$ 299,99 para US$ 379,99 e o Series X foi de US$ 499,99 para US$ 599,99.

Que momento delicado para a indústria e, certamente, para o bolso dos jogadores, não é mesmo? Qual sua opinião sobre o assunto? Conte para a gente nas redes sociais do Voxel!



Tecmundo

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