Outro Pequeno Favor chegou ao catálogo do Prime Video em 1° de maio trazendo de volta às telas a química de Anna Kendrick e Blake Lively nos papéis principais de um thriller que não é feito para agradar o male gaze. Ainda que não seja muito inovador, o longa convence com boas atuações, cenários estonteantes na ilha de Capri, na Itália e, claro: com os figurinos lindíssimos e marcantes de Emily, personagem de Blake.
Depois dos acontecimentos de Um Pequeno Favor (2018), Emily está saindo da prisão e dando a volta por cima: de casamento marcado com Dante Versano (Michele Morrone), um mafioso italiano riquíssimo, ela surge novamente na vida de Stephanie a convidando para ser sua madrinha de casamento. A dinâmica entre as duas é marcada por diálogos irônicos e cheios de alfinetadas, que são usados para esconder uma grande (e problemática) amizade.
Stephanie aceita o convite por três motivos: a ameaça de um processo por parte de Emily, já que escreveu um livro contando a história da ex-amiga; a vontade de estimular o crescimento de seguidores e, assim, alavancar as vendas; e a curiosidade (ou obsessão): afinal de contas, ela nunca deixou Emily de lado.
A quebra de expectativa de gênero é um dos maiores acertos de Outro Pequeno Favor
Já em Capri, elas dão de cara com Sean (Henry Golding), ex-marido de Emily, com quem Stephanie teve um affair (bem quando Emily estava, literalmente, se fingindo de morta): ele vai até lá para que o filho, Nicky, esteja presente no casamento da mãe. Além dele, a noiva tem outra surpresa: sua mãe e sua tia, que são convidadas para o casamento por sua sogra, mãe de Dante, com quem Emily tem um péssimo relacionamento.
Com todos eles juntos, o cenário para tudo o que vem pela frente está montado. Spoilers estragariam a experiência (apesar de não ser nada muito fora do esperado), então, a partir daqui, você vai precisar assistir para descobrir quem chega até o final.
Algo que já tinha sido observado em Um Pequeno Favor e se repetiu com maestria na continuação do filme é o protagonismo feminino em um gênero que é, normalmente, estrelado por homens. Existe uma preocupação das cenas não serem feitas para o olhar masculino e, mesmo os momentos mais sensuais não são exageradamente apelativos — o que não faz do longa um filme da Disney, só um em que as personagens femininas não são sexualizadas quando não há a menor necessidade para a história.
Longa-metragem não foi feito para o cinema
Se não fossem as atuações e a química entre Blake Lively e Anna Kendrick (mais uma vez), Outro Pequeno Favor seria um filme 50% pior. O roteiro é previsível e erra no propósito de alguns personagens secundários, como a agente literária de Stephanie, que não acrescenta nada na história, e uma agente do FBI que tem exatamente o mesmo impacto. Os cenários deslumbrantes da ilha de Capri, por outro lado, contam pontos positivos para a experiência com as duas horas de filme.
A distribuição por streaming foi, talvez, um dos maiores acertos da produção: a possibilidade de assistir em casa, sem pagar a mais por isso, certamente vai ajudar no impacto do filme que é, definitivamente… só um filme. Bonito, com bom elenco, divertido em diferentes momentos, mas nada revolucionário. Vale a pena para passar o tempo no fim de semana, mas não vai mudar a sua vida.
Outro Pequeno Favor pode ser assistido agora no Prime Video. Você já conferiu o longa-metragem?
Redirecionando…
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