Em um discurso para formandos da Universidade do Alabama no final da semana passada, Donald Trump falou sobre as tarifas impostas aos parceiros comerciais dos Estados Unidos, atacou juízes, atletas trans e o ex-presidente Joe Biden, entre outros temas. Sobrou também para as empresas de tecnologia e seus líderes.
Tirando sarro das big techs, o republicano disse que as “pessoas da internet”, se referindo aos CEOs de marcas como Apple, Meta e Google, mudaram de postura desde que ele voltou à Casa Branca. Se antes os executivos não eram muito amigáveis à sua figura, agora estão “beijando” a sua bunda, referindo-se ao fato de que todos se curvam às suas vontades.
“Se você olhar para algumas dessas pessoas da internet, eu conheço muitas delas. Elon é tão fantástico. Mas eu sei agora que todos eles, você sabe, todos eles me odiaram no meu primeiro mandato. E agora eles estão beijando minha bunda”, provocou Trump.
Vale lembrar que o presidente dos EUA estava banido das redes sociais há pouco tempo, por causa de postagens relacionadas à invasão do Capitólio, em 2021, ficando proibido de usar o antigo Twitter, Instagram, Facebook e YouTube, restrições retiradas recentemente. Essas proibições o fizeram lançar sua própria plataforma, em 2022, a Truth Social.
Líderes de tecnologia apoiaram posse de Trump
Os CEOs de algumas das maiores empresas de tecnologia americanas doaram milhões de dólares para a posse de Donald Trump, conforme noticiou a imprensa americana nos últimos meses, tentando se reaproximar do presidente após desentendimentos no passado. Amazon e Meta estavam entre elas.
Apresentando um histórico de relações não muito cordiais com o republicano, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, foi um dos bilionários que mais demonstrou apoio a ele, tentando ganhar a simpatia da nova gestão da Casa Branca. No início do ano, a big tech fez mudanças em suas políticas, elogiadas por Trump.

Mas como destaca o Gizmodo, quem mais se deu bem ao se aproximar do então candidato foi Elon Musk. O CEO da SpaceX e da Tesla doou mais de US$ 250 milhões, o equivalente a R$ 1,4 bilhão pela cotação atual, para grupos que apoiavam a campanha do presidente eleito em 2024.
O dono do X foi escolhido por Trump para chefiar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), criado com o objetivo de reduzir os gastos públicos, fazendo cortes em vários órgãos e programas federais. Esse trabalho tem motivado uma onda de protestos contra o bilionário em todo o país.
O que mais Trump falou no discurso?
Ainda durante o discurso no Alabama, o presidente americano disse que o país foi “explorado” enquanto era governado por Biden, mas que isso está mudando, prometendo fazer os EUA voltarem à sua “era de ouro”. Ele também falou, novamente, sobre supostas fraudes nas eleições de 2020, quando saiu derrotado.
Em outro momento, Trump criticou a interferência da justiça nas suas políticas contra imigrantes ilegais. De acordo com o republicano, os juízes estariam tentando impedi-lo de cumprir as promessas feitas durante a campanha eleitoral.
Por fim, disse aos formandos que eles precisam “correr certos riscos” e fazer as coisas “de maneira um pouco diferente” se quiserem ter sucesso, citando, ainda, a importância de “quebrar o sistema”.
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Redirecionando…
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