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Atividades intelectuais ajudam na prevenção de Alzheimer e demências


Lucimar Pessoa, de 74 anos, encontrou nas palavras cruzadas uma forma simples e eficiente de manter a mente afiada | Foto: Magnus Nascimento

Manter o cérebro ativo pode reduzir em até 30% o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e demência, segundo uma pesquisa publicada no American Journal of Geriatric Psychiatry. A geriatra do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Ângela Costa, aponta que atividades intelectuais, como leitura, jogos de estratégia (xadrez, quebra-cabeças, palavras cruzadas), aprendizado de novos idiomas, prática musical e cursos diversos ajudam a retardar o declínio cognitivo, promovendo um envelhecimento mais saudável. Além disso, hobbies que exigem criatividade, como pintura e escrita, também contribuem para a saúde cognitiva.

“Diversos estudos demonstram que o estímulo intelectual ao longo da vida está associado a um menor risco de demência. A teoria da reserva cognitiva sugere que pessoas com maior nível de escolaridade ou engajamento intelectual constante têm uma maior capacidade de compensar os danos cerebrais causados por doenças neurodegenerativas”, esclarece a geriatra.

Ângela explica que o estímulo intelectual promove a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro criar novas conexões entre os neurônios. Da mesma forma, estimula a produção de neurotransmissores como a dopamina e a acetilcolina, essenciais para a memória e o aprendizado. Também há evidências de que pode retardar o acúmulo de proteínas anormais associadas ao Alzheimer.

Fonte: Portal Tribuna do Norte

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