O noticiário mundial não tem passado por um momento de calmaria já há algum tempo. Guerra da Ucrânia, conflito entre Palestina e Israel e o “tarifaço” de Trump são alguns dos eventos que temos ouvido falar diariamente. Só que tudo isso não assusta a Avell, marca brasileira de notebooks de alto desempenho e periféricos.
“Se tudo correr conforme o primeiro trimestre [que a empresa teve], a gente pode chegar a um crescimento acima de 25% [em 2025]”, disse Hemerson Bassetto, diretor de Inovação e Produtos Avell.
O TecMundo conversou com o executivo da empresa durante a Gamescom Latam 2025. Na feira, a companhia teve como destaque o lançamento do Avell Storm 590X. Equipado com a Nvidia RTX 5090 e o processador Intel Ultra 9, ele é o “notebook mais potente fabricado no Brasil”, segundo a própria Avell. Custando R$ 35 mil, o computador portátil já está disponível para venda.
Basseto revelou que mesmo trabalhando em um mercado com produtos muito caros e muitas vezes proibitivos, a Avell está otimista porque registrou crescimento de pouco mais de 6% em 2024, mesmo em um cenário de estagnação.
O executivo comentou também que atualmente a empresa brasileira tem um market share (fatia de mercado) de cerca de 7% neste setor de notebooks de alto desempenho e que em 2025 deve alcançar 7,5% de representação.
Razões para acreditar
Perguntado sobre o motivo do otimismo em um contexto tão desafiador, Hemerson Bassetto defende que a empresa se preparou para crescer “independente do cenário econômico”.
“Esse é o fruto de um trabalho que não é de agora, não é deste ano. Ele [o crescimento] é fruto de dois, três, quatro anos de planejamento e reestruturação. Ou seja, então, a gente tá conseguindo captar mais market share e trazer mais produtos porque a gente vem trabalhando nisso há muito tempo”, argumentou.
Apesar da confiança, o confessa que principalmente a guerra tarifária de Donald Trump contra o mundo é um fator que preocupa. Ele diz que o impacto na flutuação do dólar é um aspecto que gera alerta, já que os componentes são todos importados.

Só que mesmo nesse contexto que tem gerado arrepios em executivos chineses, europeus e de várias outras partes do mundo, Basseto é categórico e pontua que ainda é possível enxergar um lado positivo nessa história.
“Isso [as tarifas de mais de 200% para produtos chineses] poderia abrir oportunidades para o mercado brasileiro. A China poderia encontrar no Brasil um caminho para escoar produtos para a América do Norte. Esse é um exemplo do que pode acontecer nesse cenário mais drástico, que eu não acredito que deve acontecer, já que me parece mais uma guerra de egos do que algo realmente concreto”, finalizou.
Redirecionando…
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