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Comprar memórias DDR5 ou apostar no DDR4? Veja qual padrão escolher – Coluna


Com a chegada da nova geração de memórias DDR5, muitos usuários se perguntam se já é hora de migrar para a novidade ou se ainda é vantajoso permanecer com a bem consolidada DDR4. Essa dúvida é especialmente relevante para quem está montando ou atualizando o computador, seja para jogos, trabalho ou uso geral. Para tomar a melhor decisão, é essencial entender as principais diferenças entre os dois padrões e avaliar o que cada um pode oferecer no cenário atual.

DDR4: Maturidade e Custo-Benefício

A memória DDR4 está presente no mercado desde 2014 e já passou por diversas otimizações, tornando-se extremamente estável, confiável e acessível. Atualmente, kits DDR4 com boas frequências (3.200 MHz a 3.600 MHz) estão amplamente disponíveis e com preços bem mais baixos do que as memórias DDR5. A ADATA com sua marca gamer XPG, por exemplo, continua investindo consistentemente na plataforma DDR4 e mantém a linha em plena produção para atender usuários que ainda veem valor nesse padrão.

Outro ponto a favor da manutenção do DDR4 é a compatibilidade. A grande maioria das placas-mãe lançadas até recentemente (e muitas ainda sendo vendidas) é compatível apenas com DDR4, o que significa que quem já tem um setup baseado nesse padrão não precisa investir em novos componentes para manter um bom desempenho.

Em termos de performance, para a maioria dos jogos e tarefas de uso comum, a diferença entre DDR4 e DDR5 ainda é pequena, especialmente quando consideramos os ganhos em custo por desempenho.

DDR5: alta velocidade e futuro promissor

Lançada oficialmente em 2021, a memória DDR5 é a nova aposta da indústria para atender às demandas crescentes por desempenho, principalmente em jogos de última geração, aplicações de criação de conteúdo e cargas de trabalho pesadas. Com frequências que já ultrapassam os 6.000 MHz e melhorias, como maior largura de banda e eficiência energética, o DDR5 oferece um salto tecnológico significativo.

ADATA apresenta kits de memória DDR5 XPG Lancer Blade com até 6800 MT/s

Um dos grandes diferenciais do DDR5 é o gerenciamento de energia mais eficiente, com a introdução de PMICs (Power Management Integrated Circuits) nos próprios módulos, o que reduz a dependência da placa-mãe e melhora a estabilidade. Além disso, o DDR5 dobra o número de bancos de memória, permitindo uma taxa de transferência de dados muito maior.

Por outro lado, o preço ainda é um dos principais obstáculos. Os kits DDR5 continuam consideravelmente mais caros do que os DDR4. Além disso, exigem placas-mãe e processadores compatíveis — geralmente de linhas mais recentes.

E o desempenho real destas memórias?

Benchmarks e testes práticos mostram que, apesar das vantagens técnicas, o DDR5 ainda não entrega ganhos expressivos em todos os cenários. Em jogos, por exemplo, as diferenças entre DDR4 e DDR5 podem ser mínimas, dependendo do título. Já em aplicações de produtividade — como edição de vídeo 4K, renderização 3D e simulações — o DDR5 começa a mostrar seu potencial. Afora isso, especialistas indicam que o DDR5 é mais uma aposta no futuro do que uma necessidade imediata para a maioria dos usuários.

Conclusão

No fim das contas, a escolha entre DDR4 e DDR5 depende do perfil do usuário, orçamento e planos de longo prazo. Quem busca o melhor custo-benefício no presente pode encontrar no DDR4 uma excelente solução. Se está à procura de melhor performance sem gastar muito, uma opção é fazer o upgrade de memória adicionando mais um pente de DDR4 ou DDR5, dependendo do que já possui em seu setup. Por outro lado, quem deseja investir em um sistema mais preparado para os próximos anos, com tecnologias de ponta, talvez prefira adquirir a DDR5.

Por Thiago Tieri é Gerente de Marketing da ADATA/XPG no Brasil. 



Tecmundo

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