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Executivo do Kabum reconhece que Switch 2 é caro, mas lembra: ‘temos que olhar para a tributação’


O Kabum não enxerga de maneira ameaçadora a entrada de novos players – como os Correios – no setor dos marketplaces. A empresa vê a própria proposta de vender produtos gamers de qualidade como uma forma de se destacar nessa competição acirrada com comércios eletrônicos nacionais e estrangeiros.

“Nós temos acesso a sourcing [fornecedores] que são exclusivos do Kabum e fornecedores globais. Isso não é fácil de você construir do dia para noite. Então temos muita confiança na nossa proposta de valor e no nosso diferencial competitivo”, pontuou Fabio Gabaldo, Head de Negócios de Kabum.

O Voxel conversou com o executivo durante a Gamescom Latam 2025, onde a marca está presente no estande da Sandisk. Gabaldo falou também sobre a pré-venda do Nintendo Switch 2, que começou nesta quarta-feira (30) em lojas como o Kabum.

Lançado no Brasil a um preço sugerido de R$ 4,5 mil, o valor foi considerado alto por praticamente todo o público gamer no Brasil, gerando bastante reclamação e polêmica.

Gabaldo comentou que o Kabum tenta facilitar as condições para o cliente oferecendo vantagens como frete grátis e parcelamento sem juros, por exemplo. Apesar disso, ele reconheceu que o novo console híbrido da Big N é caro.

“Os preços sugeridos são feitos a partir de um acordo com a indústria, mas a gente sabe que às vezes eles chegam mais caros aqui por causa da cadeia de impostos.  E essa é uma oportunidade de olharmos para a tributação no mercado de videogames, que muitas vezes é comparada a produtos que têm outros propósitos. É por isso que os produtos chegam mais caros aqui no Brasil”, acrescenta.

Mercado complexo

Perguntado sobre um possível impacto negativo das tarifas dos Estados Unidos para uma variedade imensa de produtos brasileiros, chineses, europeus e de outras regiões, Fabio Galdo preferiu enxergar pelo outro lado.

“Na verdade, essa questão [das tarifas] gera oportunidades de negócios. Como os produtos ficam mais caros no mercado americano, pode vir mais produtos [de nações que foram taxadas pelos EUA] para o Brasil”, defendeu.

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O cenário externo, com as tarifas, e o interno, com juros altos, parecem não preocupar o Kabum. Tanto que, segundo o executivo, a companhia prevê um crescimento em 2025.

Gabaldo não revelou o número relativo ao crescimento, mas justificou que essa é a expectativa porque, dentre outros fatores, o Kabum está cada vez mais focado “no core da empresa”.

“Esse movimento estratégico de aproximação com o público gamer foi feito no passado e seguirá sendo reforçado esse ano. Então é essa conexão com a comunidade, e o fato de oferecermos produtos que eles querem comprar, é que farão com que haja o crescimento”, justificou.

E aí, qual a sua opinião sobre o assunto? Comente nas redes sociais do Voxel!



Tecmundo

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