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5 me´tricas essenciais para medir o sucesso da comunicac¸a~o interna em 2025


***Por Andréa Migliori

Este ano, um dos meus grandes desejos profissionais é que mais pessoas descubram a importância das métricas na comunicação interna. Diversos departamentos passam por análises estratégicas, do marketing ao RH, mas poucas empresas percebem que também dá para identificar o impacto das ações de comunicação — com números e tudo.

É realmente uma noção inovadora, visto que este sempre foi um setor difícil de metrificar. Como saber se o modo de falar com a equipe está funcionando, afinal? Hoje, é possível ter algumas respostas por meio da tecnologia, em especial durante o uso de intranets e outros portais corporativos para comunicação.

Veja as principais métricas que devem ganhar popularidade na área em 2025:

1. Consumo e alcance de conteúdo

Aqui há uma série de indicadores relevantes para analisar o comportamento de consumo de informação. Alguns exemplos incluem taxa de leitura completa, tempo médio de permanência em cada tipo de conteúdo e distribuição do consumo por hierarquia e por departamentos. Ou seja, a organização descobre os padrões de leitura do time e quais formatos (vídeos curtos, infográficos, podcasts) têm maior penetração em diferentes grupos de pessoas. Daí para frente, é só formular uma boa estratégia.

2. Taxa de engajamento multidimensional

Assim como nas redes sociais, o engajamento é uma métrica indispensável para entendermos a forma como os conteúdos são recebidos. É um reconhecimento de interações como curtidas, comentários, compartilhamentos, participação em enquetes, etc., mas também pode ir além do volume, com ferramentas de análise de sentimento para avaliar o tipo de reação a cada publicação. Empresas de alto desempenho podem monitorar a evolução do engajamento, ver quais assuntos mobilizam mais a equipe e criar técnicas para aumentar a participação em tópicos menos populares.

3. Taxa de adoção e fidelização dos canais

Para além dos conteúdos, é fundamental identificar o potencial de cada canal de comunicação. Não adianta ter o melhor texto se ele é compartilhado em uma área pouco acessada, certo? Seria como colocar um bilhete em um mural escondido atrás da escada no escritório. Portanto, este indicador mede não apenas quantas pessoas utilizam os canais oficiais, mas se há consistência no uso.

Nesse sentido, há ainda a taxa de adesão inicial, de retenção de usuários após certo período, a frequência de acesso e a distribuição do uso entre os diversos canais (intranet, aplicativo móvel, newsletter, entre outros). Este ano, as melhores práticas de comunicação interna devem incluir uma boa análise de “jornada do usuário”, que vai exigir exatamente esses dados. Uma dica: taxas de adoção acima de 85% e boas metas de frequência de acesso são chave para o sucesso.

4. Índice de cross-channel e omnicanalidade

O omnichannel não está só no marketing! A comunicação interna também tem muito a ganhar com essa estratégia, desde que também seja monitorada e aprimorada.  Aqui, as métricas avaliam o trânsito entre diferentes canais e plataformas, padrões de uso por dispositivo como desktop ou mobile, localização (escritório ou home office, por exemplo) e até qual o momento do dia com mais acessos. Isso ajuda a empresa a criar uma experiência de comunicação fluida e contextual. O índice ideal deve demonstrar um equilíbrio entre os diversos canais e indicar se as informações iniciadas em um canal podem ser continuadas em outro sem fricção.

5. ROI da Comunicação Interna

O que toda empresa quer saber: qual o impacto financeiro direto e indireto das iniciativas de comunicação interna? Em 2025, o cálculo do ROI dessa área deve se firmar como um dos mais importantes de qualquer negócio. Ele aponta para transformações reais no dia a dia da organização, como redução de tempo em implementação de mudanças, diminuição de retrabalho, aceleração na adoção de novas ferramentas e processos, e aumento mensurável na velocidade de tomada de decisão. É possível até correlacionar investimentos específicos em comunicação — como uma nova intranet — a ganhos quantificáveis de produtividade, satisfação do time e redução de custos operacionais.

Não é surpresa que uma boa comunicação interna seja um diferencial competitivo. Agora, contudo, a integração dessas métricas destaca a organização ainda mais, pois permite decisões baseadas em dados e ajustes da estratégia em tempo real. Mal posso esperar para ver os avanços que essa visão trará ao mercado.

***Andréa Migliori, CEO da Workhub, uma HRTech de soluções para portais corporativos, pioneira no segmento a incorporar inteligência artificial aos seus serviços. 



Tecmundo

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